segunda-feira, 17 de junho de 2013

Metrô de SP recebe esculturas feitas com lixo eletrônico


Na Semana Mundial do Meio Ambiente, o metrô de São Paulo recebe obras do artísta plástico Valter Nu, feitas a partir de lixo eletrônico. o Brasil produz mais de 100 mil toneladas desse tipo de lixo por ano.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

O que é Resíduo ?

Resíduo pode ser considerado qualquer material que sobra após uma ação ou processo produtivo. Diversos tipos de resíduos (sólidos, líquidos e gasosos) são gerados nos processos de extração de recursos naturais, transformação, fabricação ou consumo de produtos e serviços. Esses resíduos passam a ser descartados e acumulados no meio ambiente causando não somente problemas de poluição, como caracterizando um desperdício da matéria originalmente utilizada.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o lixo como qualquer coisa que ser proprietário não quer mais e que não possui valor comercial. Seguindo esta lógica, se assumirmos que parte dos resíduos gerados nas diversas atividades humanas ainda possui valor comercial se for manejado adequadamente, temos que adotar uma nova postura e assumir o resíduo como uma matéria-prima potencial. Considerando a complexidade das atividades humanas, podemos imaginar que o resíduo de uma atividade pode ser utilizado para outra, e assim sucessivamente, de forma sistêmica e integrada. Após este ciclo de utilizações, o material que não tiver nenhuma possibilidade de se reintegrar na cadeia produtiva, ou seja, que não tiver nenhum consumidor em potencial, será nomeado como "lixo". 1
Os resíduos podem ser classificados2 por:
  • Sua natureza física: seco e molhado;
  • Sua composição química: matéria orgânica e matéria inorgânica;
  • Pelos riscos potenciais ao meio ambiente: perigosos, não inertes e inertes.
  1. Resíduo Domiciliar:Originado na vida das residências, constituído por restos de alimentos, produtos deteriorados, jornais e revistas, garrafas, embalagens em geral, papel higiênico, fraldas descartáveis e uma grande diversidade de outros itens. Contém, ainda, alguns resíduos que podem ser tóxicos.
  2. Resíduo Público
Originado dos serviços de:
  • Limpeza pública urbana, incluindo-se todos os resíduos de varrição das vias públicas; limpeza de praias; limpeza de galerias, córregos e terrenos; restos de podas de árvores; corpos de animais.
  • Limpeza de áreas de feiras livres, constituído por restos vegetais diversos, embalagens.
  1. Resíduo IndustrialOriginado nas atividades dos diversos ramos da indústria, tais como metalúrgica, química, petroquímica, papeleira, alimentícia.
    O lixo industrial é bastante variado, podendo ser representado por cinzas, lodos, óleos, resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos, papéis, madeiras, fibras, borrachas, metais, escórias, vidros e cerâmicas. Nesta categoria, inclui-se a grande maioria do lixo considerado tóxico.
  2. Entulho
Resíduos da construção civil, composto por materiais de demolições, restos de obras, solos de escavações diversas. O entulho é geralmente um material inerte, passível de reaproveitamento, porém geralmente contém uma vasta gama de materiais que podem lhe conferir toxicidade, com destaque para os restos de tintas e de solventes, peças de amianto e metais diversos, cujos componentes podem ser remobilizados caso o material não seja disposto adequadamente.esíduo pode ser considerado qualquer material que sobra após uma ação ou processo produtivo. Diversos tipos de resíduos (sólidos, líquidos e gasosos) são gerados nos processos de extração de recursos naturais, transformação, fabricação ou consumo de produtos e serviços. Esses resíduos passam a ser descartados e acumulados no meio ambiente causando não somente problemas de poluição, como caracterizando um desperdício da matéria originalmente utilizada.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o lixo como qualquer coisa que ser proprietário não quer mais e que não possui valor comercial. Seguindo esta lógica, se assumirmos que parte dos resíduos gerados nas diversas atividades humanas ainda possui valor comercial se for manejado adequadamente, temos que adotar uma nova postura e assumir o resíduo como uma matéria-prima potencial. Considerando a complexidade das atividades humanas, podemos imaginar que o resíduo de uma atividade pode ser utilizado para outra, e assim sucessivamente, de forma sistêmica e integrada. Após este ciclo de utilizações, o material que não tiver nenhuma possibilidade de se reintegrar na cadeia produtiva, ou seja, que não tiver nenhum consumidor em potencial, será nomeado como "lixo". 1
Os resíduos podem ser classificados2 por:
  • Sua natureza física: seco e molhado;
  • Sua composição química: matéria orgânica e matéria inorgânica;
  • Pelos riscos potenciais ao meio ambiente: perigosos, não inertes e inertes.
  1. Resíduo Domiciliar:Originado na vida das residências, constituído por restos de alimentos, produtos deteriorados, jornais e revistas, garrafas, embalagens em geral, papel higiênico, fraldas descartáveis e uma grande diversidade de outros itens. Contém, ainda, alguns resíduos que podem ser tóxicos.
  2. Resíduo Público

Originado dos serviços de:
  • Limpeza pública urbana, incluindo-se todos os resíduos de varrição das vias públicas; limpeza de praias; limpeza de galerias, córregos e terrenos; restos de podas de árvores; corpos de animais.
  • Limpeza de áreas de feiras livres, constituído por restos vegetais diversos, embalagens.
  1. Resíduo IndustrialOriginado nas atividades dos diversos ramos da indústria, tais como metalúrgica, química, petroquímica, papeleira, alimentícia.
    O lixo industrial é bastante variado, podendo ser representado por cinzas, lodos, óleos, resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos, papéis, madeiras, fibras, borrachas, metais, escórias, vidros e cerâmicas. Nesta categoria, inclui-se a grande maioria do lixo considerado tóxico.
  2. Entulho
Resíduos da construção civil, composto por materiais de demolições, restos de obras, solos de escavações diversas. O entulho é geralmente um material inerte, passível de reaproveitamento, porém geralmente contém uma vasta gama de materiais que podem lhe conferir toxicidade, com destaque para os restos de tintas e de solventes, peças de amianto e metais diversos, cujos componentes podem ser remobilizados caso o material não seja disposto adequadamente.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

O Fundo de Arquitetura Holandês quer transformar as toneladas de plástico que flutuam, atualmente, nos oceanos – e têm uma pegada de carbono equivalente à da França e à da Espanha juntas – em uma ilha habitável, sustentável e comunitária no Pacífico, com cerca de 10.000 Km², mais ou menos o tamanho da principal ilha do Havaí.
A ideia do projeto Recycled Island (Ilha Reciclada) é, além de dar um destino melhor para esse lixo todo e limpar os oceanos, garantir que as pessoas que perderem suas casas e suas terras, por conta dos graves efeitos causados pelas mudanças climáticas, possam ter onde morar sem dependerem (tanto) da ajuda de outros países. De acordo com o Greenpeace, nos próximos 30 anos, pode ser que o aquecimento global gere mais de 200 milhões de refugiados. Até agora, 20 milhões de pessoas já precisaram deixar suas casas em função de catástrofes climáticas, como secas intensas, enchentes e derretimento do gelo.
Apesar do estilo de vida mais urbano – afinal, mais da metade da população mundial vive, hoje, em cidades –, não serão utilizados materiais poluentes na construção da ilha, que conterá bastante verde, prezará pelo meio ambiente e será autossuficiente. A produção de comida será local e a geração de energia, feita a partir da luz solar, do movimento das ondas e dos ventos. Os resíduos dos banheiros, por exemplo, deverão ser utilizados para adubar o solo para a produção agrícola. As fazendas de algas serão fonte de trabalho, comida, remédios, biocombustíveis, fertilizantes, estímulo para o aumento da população de peixes e sequestro de carbono.
O local escolhido para a construção da Ilha Reciclada, o Giro Pacífico Norte, é onde se concentra a maior quantidade de resíduos plásticos já encontrada. Isso vai poupar o transporte dos materiais e evitar, portanto, a emissão de gases de efeito estufa. Como esse amontoado de lixo é flutuante, pode ser que a ilha seja construída em outro lugar caso a sopa de plástico se mova.





terça-feira, 28 de maio de 2013

Lixo é ameaça sem solução ao mangue de Santos

A cidade que tem o maior porto da América Latina, a sede do pré-sal e vive um boom imobiliário de luxo, abriga também o que já foi chamado do maior complexo de favelas sobre palafitas do Brasil. Além do drama da habitação irregular, em Santos, litoral paulista, as invasões no mangue trazem outro problema: o descarte do lixo e do esgoto na água, uma degradação histórica do berçário marinho sem solução a curto prazo. Pelo menos 8 mil pessoas vivem em casebres construídos no mangue de Santos. Levando em conta que cada pessoa no Sudeste produz 1,293 kg de resíduo por dia, no limite são despejadas 10,3 toneladas diárias nas águas do manguezal - Valor Econômico, 28/5, Especial, p.A14.

Volume de lixo cresce em proporção maior que a população brasileira

Em 2012, 24 milhões de toneladas foram descartadas inadequadamente
Geração de lixo por pessoa aumentou de 955g por dia para 1,223 kg.


Boa parte do lixo produzido no Brasil termina em lugares inadequados. É o que revela uma pesquisa divulgada, com exclusividade, pela coluna Sustentável.
Na última década, 40 milhões de brasileiros ascenderam socialmente. Essa nova classe média passou a consumir mais, e quem consome mais gera mais lixo.
Nos últimos dez anos, a população do Brasil aumentou 9,65%. No mesmo período, o volume de lixo cresceu mais do que o dobro disso, 21%. É mais consumo, gerando mais lixo, que nem sempre vai para o lugar certo. 
Segundo a Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais),  apenas no ano passado, foram descartados 24 milhões de toneladas de resíduos em lugares inadequados. Isso seria suficiente para encher 168 estádios de futebol do tamanho do Maracanã.
O Nordeste é a região que tem o maior volume de resíduos descartados em lugares impróprios.
No lixão de Itabuna, no sul da Bahia, por exemplo, diariamente, toneladas de lixo são despejadas sem nenhum tratamento.
“Nós temos no Brasil hoje, ainda, mais de 3 mil municípios que fazem uso dessas formas de destinação inadequadas. É muita coisa ainda para ser arrumada no país”, diz Carlos Silva Filho, diretor-executivo da Abrelpe.
Em dez anos, de 2003 a 2012, a geração de lixo por pessoa aumentou de 955g por dia para 1,223 kg. Foi o que aconteceu na casa de Jeferson e Denise, no subúrbio do Rio de Janeiro. O aumento da renda mudou também o lixo.   “Embalagem de iogurte, embalagem de leite, enlatado, leite em caixa. Nós dois trabalhamos fora, e, no final de semana. estamos sempre pedindo comida por telefone“, diz o empresário Jeferson Rodrigues.
Para José Gustavo Feres, economista do IPEA, é um retrato do que acontece em todo o país. “As pessoas com mais renda consomem mais eletroeletrônicos, consomem mais embalagens plásticas, e este tipo de resíduo tem impacto ambiental maior até do que os resíduos orgânicos”, afirma.
Até 2014, a Política Nacional de Resíduos Sólidos determina que os lixões devem ser erradicados e substituídos por aterros sanitários.  A diretora do Ministério do Meio Ambiente diz que esse prazo será mantido.
“O governo têm colocado recursos por parte do Governo Federal e têm incentivado as prefeituras a se engajarem nessa ideia de fazer a gestão integrada dos resíduos sólidos urbanos”, afirma Zilda Veloso, diretora do Ministério do Meio Ambiente.
O coordenador da pesquisa da Abrelpe diz que o desafio é grande. “Nós tivemos um aumento na geração e não tivemos o correspondente na destinação, ou seja, o país evoluiu economicamente, mas não evoluiu ambientalmente”, diz Silva.

Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê acabar com lixões e implantar aterros sanitários até 2014

Desde que a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi aprovada, em 2010, muito tem se falado na substituição dos lixões pelos aterros sanitários. Mas, o que muda para a população e o meio ambiente? A proposta da Política Nacional de Resíduos Sólidos é acabar até 2014 com os 2.906 lixões que ainda existem no país. E com a destinação adequada dos resíduos e a conscientização, o resultado será a redução da quantidade de resíduos e a maior reutilização dos materiais.

E qual a diferença entre lixão e aterro sanitário?

Lixão - Local em que o lixo é depositado sem qualquer tipo de tratamento. Isso significa que nada é planejado para receber os resíduos sem agredir o meio ambiente. O lixão é fonte de poluição: o chorume liberado pelo lixo e outras substâncias podem contaminar o solo e a água. Os resíduos a céu aberto favorecem a proliferação de ratos e insetos no local.
Aterros Sanitários - Local preparado para receber o lixo com impermeabilização do solo (impede o vazamento do chorume) e captação do gás metano (liberado pela decomposição da matéria orgânica e que pode ser transformado em energia). Longe dos insetos e com as substâncias contaminantes controladas, o lixo deixa de ser um problema para a população, principalmente de saúde das pessoas.

FONTE: (http://agenda21comperj.com.br/noticias/aterro-sanitario-e-lixao-qual-diferenca?utm_source=NewsletterMaio13&utm_medium=E-mail&utm_campaign=NNoticias2)

sábado, 18 de maio de 2013

Arquitetos alemães constroem pavilhão com papel reciclado


Dois arquitetos alemães, os irmãos Ben e Daniel Dratz, defendem que o papel reciclado pode ser um material utilizado na construção, porque os cubos são duráveis e resistentes à umidade. Para o provar, os Dratz constuiram um pavilhão feito com esses cubos de papel reciclado, a que chamaram de Paper House.
Para construir o pavilhão, os irmãos recolheram toneladas de papel nos supermercados. Isso permitiu-lhes fazer mais de 550 cubos de papel reciclado para construir um pavilhão sustentável em Essen, na Alemanha.
A obra demorou oito meses para ficar pronta. Durante os testes, os irmãos Dratz concluíram que é possível usar os cubos de papel reciclado para erguer estruturas até 100 metros de altura. Além disso, ao comprimir o material, a construção fica resistente à ação das chuvas, dos ventos e da umidade.
O objetivo dos arquitetos é transformar os cubos de papel reciclado num material de construção. No entanto, ainda têm muito trabalho pela frente. É preciso fazer vários estudos que comprovem a segurança e a viabilidade do material para a construção civil.
A Paper house venceu um concurso patrocinado pela Escola de Essen Zollverein de Administração e Desenho (ZSMD). Este prémio reconhece os projectos criativos desenvolvidos por jovens arquitectos alemães.
http://greensavers.sapo.pt